sumo-se,
ao sumo do ser.
entrevado no poente crisado, ceifado pelo amarelo'talhe desfazendo-se em laranja. o celeste pardo e vivo entre nuvens pesadas amortizam-se nos seios de quem detém a friagem... e o sol ponderá até o amanhecer proxímo por outras. que serão únicas. imagina-se sim. assim. que se vive também.
quer,
travar,
à linguá?
disseste,
que,
peguei,
uma,
faca,
pra,
capá,
papacapin.
(repete bem rápido),
só pra ver o riso correr,
como as ante'lágrimas passadas.
pois o tempo é de rir,
da vida,
do tempo,
sem momento...
inconstante.
tanto prova-se,
como se esquece de comer,
e o que apetece o silêncio alimenta.
revês,
de pessoas,
que saibamos,
onde está sempre,
os vossos olhos.
ele é parte da carne,
da alma,
e mostra ao coração nossa cegueira.
funestas,
fustigas,
reparte-te em seis, em dez mil mulheres...
pois castelo nenhum tenho,
te reinará ao menos,
todas promessas sem valor.
desconjurado?
exibido e subalterno?
eis que é lei de órbita grave.
o que caí na terra vai aos céus,
toda matéria queima a exílio,
de algo, de alguma coisa, algum momento...
Humberto Fonseca
ao sumo do ser.
entrevado no poente crisado, ceifado pelo amarelo'talhe desfazendo-se em laranja. o celeste pardo e vivo entre nuvens pesadas amortizam-se nos seios de quem detém a friagem... e o sol ponderá até o amanhecer proxímo por outras. que serão únicas. imagina-se sim. assim. que se vive também.
quer,
travar,
à linguá?
disseste,
que,
peguei,
uma,
faca,
pra,
capá,
papacapin.
(repete bem rápido),
só pra ver o riso correr,
como as ante'lágrimas passadas.
pois o tempo é de rir,
da vida,
do tempo,
sem momento...
inconstante.
tanto prova-se,
como se esquece de comer,
e o que apetece o silêncio alimenta.
revês,
de pessoas,
que saibamos,
onde está sempre,
os vossos olhos.
ele é parte da carne,
da alma,
e mostra ao coração nossa cegueira.
funestas,
fustigas,
reparte-te em seis, em dez mil mulheres...
pois castelo nenhum tenho,
te reinará ao menos,
todas promessas sem valor.
desconjurado?
exibido e subalterno?
eis que é lei de órbita grave.
o que caí na terra vai aos céus,
toda matéria queima a exílio,
de algo, de alguma coisa, algum momento...
Humberto Fonseca