_ é o que dizem a porra das datas!
essa mania marcadora da humanidade superior de nos consagrar involutariamente um cartão, um registro, uma carteira de trabalho, ou aquele RG que você ainda vai tirar... e daí que eu nasci hoje? quantos anos teria mesmo se não precisasse lembrar a "tal data?"
o que seria trágico e efêmero perto de nós? a consciência? essa vozinha ego'cítrica perpertuada de calúnia e majestosa volúpia? um vox'populi? _ para onde seguiamos mesmo? será que o mundo pode mesmo ser visto apartir de um olhar? um simples e maldito olhar seria capaz de desvendar as fendas claras, escuras e peculiares da nossa obstinação em procurar o que nunca esteve oculto?
_ a vida, está diante de nós, e faz tempo... quem não sabe só pode dizer que não viveu.
sabe, _ não, não sabes leitor... tinha tempo que havia esquecido de perceber os seres humanos... no máximo concentrava-me em uma gostosa que passava diante dos olhos... mas voltei a sobre'ver os (falhures), o que chamo de "casca grossa também se descasca"...
as histórias são feitas nos olhos... nos meus olhos... nos teus olhos... e no deles também... pois bem, digo vos que toda configuração em algum momento se esvai.
meu amigo, nesse mundinho de merda, nínguém é de ninguém. compreendeu a piada, charada, sei lá... compreenda, e que os fatores não alteram a ordem dos produtos.
volto-me, a data... marcação. selo de gado humano para sintetizar o controle... de alguma coisa serve essa tabuada mundana que só reproduz a capacidade de somar, subtrair, multiplicar... dividir que é bom, nada!
a cada dia, eu percebo pelo presente todas fendas do tempo. é onde me situo com as situações, tempo, espaço. já que a capacidade de leitura do homem é insuperável, pois parece não conter sua magnitude e ancetralidade de uma maneira digna, ou do contrário não sabe exercer com confiança e técnica as mudanças que nunca param de sucumbir nosso futuro.
ultimamente tenho lutado por minha paz interior, minha capacidade neutra, meus útensilios de vida, e não de guerra... pois já sofri tudo que tinha para sofrer, e ainda não vivi um terço do que desejo viver. é suplantar os momentos dignos e honrados de sofrimentos para um repouso num futuro próximo.
ainda sou poeta de corpo e alma.
voz e vida.
tensão e tenor.
das cordas da vida, só desejo um pequeno fio.
Humberto Fonseca
essa mania marcadora da humanidade superior de nos consagrar involutariamente um cartão, um registro, uma carteira de trabalho, ou aquele RG que você ainda vai tirar... e daí que eu nasci hoje? quantos anos teria mesmo se não precisasse lembrar a "tal data?"
o que seria trágico e efêmero perto de nós? a consciência? essa vozinha ego'cítrica perpertuada de calúnia e majestosa volúpia? um vox'populi? _ para onde seguiamos mesmo? será que o mundo pode mesmo ser visto apartir de um olhar? um simples e maldito olhar seria capaz de desvendar as fendas claras, escuras e peculiares da nossa obstinação em procurar o que nunca esteve oculto?
_ a vida, está diante de nós, e faz tempo... quem não sabe só pode dizer que não viveu.
sabe, _ não, não sabes leitor... tinha tempo que havia esquecido de perceber os seres humanos... no máximo concentrava-me em uma gostosa que passava diante dos olhos... mas voltei a sobre'ver os (falhures), o que chamo de "casca grossa também se descasca"...
as histórias são feitas nos olhos... nos meus olhos... nos teus olhos... e no deles também... pois bem, digo vos que toda configuração em algum momento se esvai.
meu amigo, nesse mundinho de merda, nínguém é de ninguém. compreendeu a piada, charada, sei lá... compreenda, e que os fatores não alteram a ordem dos produtos.
volto-me, a data... marcação. selo de gado humano para sintetizar o controle... de alguma coisa serve essa tabuada mundana que só reproduz a capacidade de somar, subtrair, multiplicar... dividir que é bom, nada!
a cada dia, eu percebo pelo presente todas fendas do tempo. é onde me situo com as situações, tempo, espaço. já que a capacidade de leitura do homem é insuperável, pois parece não conter sua magnitude e ancetralidade de uma maneira digna, ou do contrário não sabe exercer com confiança e técnica as mudanças que nunca param de sucumbir nosso futuro.
ultimamente tenho lutado por minha paz interior, minha capacidade neutra, meus útensilios de vida, e não de guerra... pois já sofri tudo que tinha para sofrer, e ainda não vivi um terço do que desejo viver. é suplantar os momentos dignos e honrados de sofrimentos para um repouso num futuro próximo.
ainda sou poeta de corpo e alma.
voz e vida.
tensão e tenor.
das cordas da vida, só desejo um pequeno fio.
Humberto Fonseca
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