“Deformando
As Posturas”
(Muito
Além De Viver Sobre O Bem E O Mal)
Estudo Sobre:
Além do Bem e do Mal
Friedrich Nietzsche
“Ser, estar, viver, ter sem saber, o motivo e o porquê, meu
coração silencia com a razão que me aquece, a solidão começa em passos silenciosos
pela areia, minhas dores, meus amores passados, o que me remoí sobre as
injustiças da vida?”
Saudade, saudade,
saudade... Faz-me tentar de cedo até tarde, recatado estou com essas vozes
impossíveis, indecifráveis, destrutível, insinuando que irei encontrar minha
alegria.
Remoto, remonto a
paisagem. Imutável, de ares etéreos, me desconheço, sinto-me insuportável,
cheio de poderes que não podem ser utilizados. Sem perguntas a mim, eu que
tanto falava comigo... Antes mesmo agora emudecido, o que sou, o que faço, o
que digo?
Se já não te vejo
mais, “ó minha alma”, não cales sobre os maus espíritos que ousam cegar-te a
luz de meus sentidos, o coração que fala tudo do que não escuta, parece que
tudo acabou. A certeza incerta de antes, _ sumiu-se?! Será hora de esquecer?
Vivenciar outras vertentes, sem silhuetas, prisões, na liberdade instintiva?
O texto abaixo “Deformando
As Posturas” (Muito Além De Viver Sobre
O Bem E O Mal)”, exprimo alguns pensamentos da atualidade em que
vivo após permitir o contato da leitura da obra “Além Do Bem E Do Mal” de
Friedrich Nietzsche, pontuando algumas opiniões e visões sobre nosso
momento de liberdade, e muitos outros sentidos sobre a sociedade que vem
particularmente ponderando os modelos, partidos, estéticas subversivas,
movimentos particulares que visam tomar e tornar nossas vidas um tanto mais perturbada do que já vem sendo
nos últimos tempos, sem tentar relacionar, explicar culturas, entender
pensamentos.
Antes de tudo,
explodir minhas dores atuais sobre esse conservadorismo abusivo e uma liberdade
fora do comum da qual estão estaqueando nossas vidas como cruzes pelos diversos
caminhos que vamos ter que tomar em alguns anos.
Meu coração sussurra, não saiba da missa um
terço, da vida o começo.
Humberto Fonseca
“Deformando As Posturas”
1“A maior parte do
pensamento consciente de um filósofo é secretamente guiada e compelida a
determinados rumos pelos seus instintos” Nietzsche
O homem ao apegar-se em seus estados físicos, psíquicos, é
capaz de traduzir diligência, sutileza, astúcia, descomedido de niilismo sobre
os estóicos propósitos, quebrando a particularidade dos cânones estéreis, asnos que se repulsam com a nossa imperfeita
visão de como as coisas são no mundo, não da imperfeição do mundo, pois somos
nós a única praga causadora de todas situações absortas dos estados em qual
vivemos. Seremos capazes de traduzir as realidades com as condições dos menos
favoráveis na sociedade? _ Serás capazes novos filósofos? Os que se dizem novos
condutores do contemporâneo. Seus dogmas, rotinas de ambição alegando em seus
estudos o dizer de que 3”chegou o asno belo e muito forte”, ou
traduzir em suas páginas que somos 4”símbolo da humildade e tolice”, não
me venham com histórias hipnóticas, propostas, dizeres, nada é mais real que a situação em que
estamos. Para vos ser mais educado: _ Completamente fudido!
2“Em toda filosofia há um
ponto em que a “convicção” do filósofo entra em cena: ou para dizê-lo na
linguagem de um antigo mistério”. Nietzsche
A escrita por mais
futurista que seja não deve ambicionar o futuro, ela precisa incorporar o
presente, esse contrário do tempo que desfaz as resoluções do passado, em tempo
algum, ela, a “escrita” pode compreender, deve antes prever como solucionar ou
acabar com o bem, o mal, o além de nossas pequenas fronteiras mentais, já que
ambicionamos a todo custo dizer que pertencemos à realidade em que vivemos. 5“Não obstante todo vosso amor a verdade, vos
obrigais por tanto tempo, tão teimosamente, com tamanha fixidez hipnótica, a
ver a natureza falsamente”. Este fragmentos de tenor repulsivo nos
torna procurar o brilho da alma do louco que está em nós, 6“A filosofia é esse impulso
tirânico mesmo, a mais espiritual vontade de poder, de “criação do mundo’, de
causa prima”, um fastio perspectivo o faz compelir por se sentir
‘supra-sensível’, fraco aos temores da vida, e composto em embaraçar nossas
capacidades pelas inverdades, ao criarmos ignorâncias do tamanho e valor aos
olhos de uma esfinge, e ainda assim, ser um demasiado inato as conclusões de
aversão, essa ousadia de ser “malvados-metidos-à-malas” com instintos supra
terrenos inábeis, com arco almejando suas setas de inverdades, incertezas,
ignorâncias numa transitória cobiça ilusória de zombeteiros inocentes,
aduladores, lambe-botas por milênios.
Todo filósofo tem direito ao erro, mas aquele que não vive a rua, os
povos, as culturas, pouco vai poder falar sobre a nobreza, se é que posso
afirmar, mas dizer sim, do que é este bem e mal chamado verdade.
As perspectivas se
mesclam no fastio popular, conclui-se muito e busca-se pouco, reclama-se muito
e muda-se pouco, protestam demais pelas mudanças dos outros, mas pessoalmente
muda-se pouco, 7”Não se pode fazer injustiça maior a todo esse buliçoso e
exaltado movimento que era juventude, por mais que disfarce-se ousadamente com
conceitos grisalhos e decrépitos, do que levá-lo a sério e tratá-lo até mesmo
com indignação moral”, pela parcimônia, culpa, em exercer sobre as
titubeações incongruentes de nossos antepassados sobre as “antigas morais” das
quais eles tanto aperfeiçoaram para acabar nesta putaria da qual vejo
chamarem-na de “liberdade”, ou seria libertinagem oculta?
As condições
favoráveis para criar dispositivos inerentes, corruptos fazendo e satisfazendo
novas permanências aos que desistiram de ser livres por si só, por seu
instinto, de ter a liberdade de ser, não a de “ir e vir”, tampouco a do “livre
arbítrio”, esquecendo que ser o que se tem que ser. Deve ter na mente como
sua própria liberdade, não um caráter comum formado por todas as substâncias
propositais das quais estão nos impondo a viver, ser, perceber, aprender, nos
corrigir mesmo estando certo do que somos e de quem somos, e ainda mais porque
somos... Sabes o porquê maldito leitor, pois; Porque muita gente vendeu sua
alma por dinheiro e desprezo ao próximo, porque muita gente esqueceu a verdade
por conceitos metafóricos e rebeliões que de passivas e revoltantes nada tem, nada
existe, sôfrega alguns miseráveis por política e ações sociais em nosso país
que desconhecem a força do trabalho e o poder pleno da consciência a favor de
si primeiramente para depois ser instrutivo ou inspirador à um povo, concluindo
a história, tudo acaba em; permanência dos erros atuais.
A moralidade das
quais tantos filósofos perderam sua vida criando e discutindo é ainda hoje a
maior influência de gerações passadas e das vindouras, já que nunca soubemos
quem somos quem poderíamos ser. Mesmo depois de milênios continuamos com a
mesma falta de liberdade, essas questões de pensamentos, uma elaboração do
moderno homem, ao constituir toda formação de saberes e estudos (que mais
parece ser tudo perdido), ao querer influírem e capacitar suas devidas
constituições, validando as origens humanas (nunca suas vontades), seus
costumes, qual país não tem uma constituição? Baseados em cartas universais, e
tantos outros direitos dos quais o proletários nunca souberam conhecer além da
leitura, com valores morais abusivos, (já que realmente não funcionam),
dizendo-se pregar pelo bem estar social, pela valorização do intelecto e da
vida, direitos e deveres de um cidadão. Não preciso de direitos a partir do
momento que tenho minha força pra trabalhar e criar minhas próprias vontades em
verdades, ao exprimir meu instinto a todo ser corruptor de nossa essência,
prezar esses atos é digno ou crime contra todo seu povo? O valor moral não
difere em nada os períodos modernos contemporâneos, vivemos, porém, para
depreciar os costumes e gratificar qual sociedade? Qual sociedade tem pensado
no indivíduo? Se o próprio indivíduo se exclui da sociedade, e ela também o faz
o mesmo.
Sabemos o que mesmo
da vida real? Sei que; os direitos não são iguais, e parafraseando a fala do
filme 8“Tropa de Elite” _ Nunca serão! Roubo, corrupção, falta
de comprometimento, incompetência, vínculos de amizades entre criminosos
estudados, graduados, invalidam a verdadeira sociedade. E a maior de todas as
classes “os pobres”, mas se em termos técnicos, no mínimo que seja, dentro de
tribunais onde pessoas formadas conhecem esses conceitos, deveriam validá-los,
não? 9“É
improvável que não te enganes, mas porque afinal sempre a verdade?”,
antigamente tinha-se que manter uma dúvida além da outra, uma mentira sobre
mentira, porque? Qual o sentido de tantas máscaras para um erro? Hoje ainda não
temos como definir? Conotar o ceticismo de gerações passadas que puderam trazer
para nós desde as mais fúteis idéias de deuses, bacanais oníricos, dos quais
além de serem movimentos revolucionários seduziam o povo para ajoelhar e crer,
entregar suas preciosas vidas e respeito na mais pura patifaria social.
Se para um filósofo
como Nietzsche não era importante o fato da verdade, em outros casos ele é
extremo, arrogante, pérfido e verídico, um mestre em particular para diferir a
verdade em seus múltiplos sentidos. Como dominava a escrita, creio eu, que
gostava de fazer com que as pessoas tivessem em seus sangues esse teor das
letras percorrerem suas veias, pois ler sobre ele é encontrar todas as certezas
e incertezas por prazer, sempre meticuloso, lógico.
“É improvável que não te enganes, mas porque afinal sempre a verdade?” Nietzsche
A verdade é uma
vereda para os fortes, os que não têm medo do destino, tampouco conhece o que é
a ousadia das afrontas perante a morte, falo da morte de si próprio, da morte
de seu instinto, da morte de suas inspirações, aspirações, ao congratular os
sábios com um “não me importa” ou “me importa muito” já que o meio
intelectual também deve ser um espaço que constituí as lutas dos que sofrem
terrores por causa destas ditas verdades, por ter como provar os eventos, ou,
mostrar aos seres as diferenças que lhe foram impostas.
A verdade além de ter
muitos lados e sentidos, visões, experiências vividas, deve ser considerada,
respeitada, sem objeção alguma, e mais... _ Não confunda a verdade com a razão.
10“Quão venoso, quão ardiloso, quão ruim torna toda guerra
prolongada que não pode ser feita abertamente”. Nietzsche
O idílio da verdade e
razão tão certos, antipáticos, laboriosos e indefiníveis, resulta em um
sofrimento interno sem fim. Uma mágoa além da chaga, “não se fecha por motivo
algum”, vivemos em meio a estas guerras por valores e disciplinas capaz de
criar um ser revoltado, sem causa ao supor que no meio dessas diferenças o
pensamento segue perdendo seus instintos.
11“Para uma guerra ser bem
sucedida, existem cinco fatores fundamentais: clima – terreno – comando –
doutrina militar – influência moral”, no Brasil vive-se uma guerra
atrofiante dos valores morais e sociais, o brasileiro diferente do europeu tem
um gosto especial pela mentira, pela falsa esperança, entregue ao engano, incógnito
de todas as resoluções, atravessado por culturas e percas de identidade,
estamos em um tempo completamente sem fim, onde não existem ciclos completos de
nossa educação, somos absolvidos por culturas e modelos industriais que nos
torna dia a pós dia incapacitados para o que os homens dizem ser o “futuro – progresso – crescimento”, falo
do intelectual, nem quero entrar em assuntos sociais e políticos, não temos
causas nem justificativas, queremos lutar, mas como ser um exército de soldados
se continuarem apoiando o crime, as drogas, as loucuras ambientais, as diferenças
de crenças, raças, culturas, um exército feito de fracos de espíritos,
despreparados e principalmente: estamos formando milícias com pessoas sem
princípio, na beira do abismo, sem consideração a dignidade, sofre-se por ser
digno, sofrem-se por ser o mísero trabalhador, o morador do campo, os excluídos
dos cetros e periferias, vendo os playboys se exilarem nas faculdades e nas
terras dos gringos, não se respeita mais a dignidade da qual sofremos, o temor
dessa guerra não é morrer por ela, mas saber plenamente a confusão interna em
qual nos metemos pela falta de esclarecimentos ao seu posto de ação,
hierarquia, (já que todos querem ser
livres, até demais por sinal), saber quais poderes a exercer e obedecer,
acabar em meio a outros perdidos, sem força, intuição, responsabilidade, para
quê tirar poder de quem pouco sabe a quem nada sabe? Se estivermos com as
mesmas faltas de dignidades para exercer e concluir a revolução pessoal, onde todo
o indivíduo continua combatendo seus pensamentos?
Sinto-me divergente,
sem grupo, sem ter com quem partilhar meus sentimentos, para quê iria a uma
guerra onde nem sabemos os valores que vamos aprender restituir as gerações,
aplicar em nosso futuro como certeza, já que de incertezas, indiretas,
pensamentos xucros estou farto, até mesmo nas novas propostas de pessoas que se
dizem cultas, puritanas, ou além de nosso tempo o que se pode ver plenamente é
a permanência de novos dogmas, não de liberdade. Tenho uma infantil
concordância com os corruptores da minha e da sua essência?
Acostumado com a paz,
acostumado com o caos, já nos disse a música 12“somos o que somos,
inclassificáveis”, em única alternativa e deliberada opinião para que
não deixem conhecer seus instintos, suas vontades, seus interesses, extinguindo
todas formas diferentes de conhecer o novo, mas primeiramente, respeitando e
aprendendo com o velho, o desconhecido, filtrando sempre em suas lutas e
exemplos concluo: O sofrer é uma experiência excepcional, e os que não
conseguem respeitá-lo, com certeza, não sabe da missa um terço, não conhece o
que é viver, deseja um plano e belo caminho cheio de flores, mar, areia, e
nenhuma pedrinha pra não machucar seus sensíveis pés, esperando ver-te morto na
guerra, já que o campo de batalha nunca fora
seu campo de concentração.
13“Ponha seus soldados
diante da morte certa, onde não exista escapatória, eles não fugirão, nem
sentirão medo, não existe nada que não possam realizar” Sun Tzu
“Sobre A
Batalha Sem Guardas”
14“Ser independente é coisa de muitos poucos –
é um privilégio dos fortes. E quem tenta ser independente, ainda que com o
melhor direito a tanto, sem, porém sê-lo, demonstra que provavelmente não é
apenas forte, mas ousado ao extremo”. Nietzsche
O homem não pode ser
independente na atual sociedade, talvez nunca tenha sido, é pouco os resquícios
de seu tempo sem necessitar de um próximo para promover a vida ou um ato
relacionado à sua sobrevivência ou a vida em comunidade. Nem mesmo um morador de rua, no qual a citação
acima me parece mostrar o ser humano que chega aos extremos em nossa atual
sociedade de ser um “homem independente”
capacitado para viver nos extremos da sobrevivência. Ser independente não é uma
questão de mobilidade ou indiferença, mas uma defesa de seu caráter. Ser
intacto por diversas influências e ao mesmo tempo não desconsiderá-las,
surpreender-se, transfigurar os sentidos com a capacidade de homens férteis e
ignóbeis, em seus motivos saturados de uma sociedade podre, corrupta, assassina
em todas suas camadas e classes, ou pode ser ainda muito pior ao ver um modelo
de colônia que se tranca aos motivos externos, a fim de fazer ou propor um meio
de vida mesquinho, incapacitado, fechado, imposto por líderes menores, “qual diferença entre um grande líder e um
pequeno?”, não acabaria um destes a finalidade de chefe? O manda ordens de
sua sociedade? Será que ela não pode acabar com os mesmos males da qual a fez
nascer e trancafia-se? Posso ver plenamente que neste coração só Deus pode
pisar, e afirmo pra morrer de peito aberto pelo preço da vitória de que isto
seria a fraqueza imposta por líderes mais radicais que os mundiais.
Ser independente é
uma exigência de seres que se sentem líderes, e que sabe a importância de um
grupo respeitando-o, mas este no fundo não deseja ver seu próximo livre,
independente de seu modelo nefasto de independência, poder ficar ou partir, ser
ou não, dizer ou calar. Em seu fundo que se rastejem em seus conceitos
metódicos de uma falsa filosofia para arrebatar nossas opiniões e trancafiar a
luz de nossos pensamentos. Seres audazes, conhecedores de diversas vivências
com povos dos quais os torna iguais, nunca diferentes, os diferentes tem que
ser excluídos para que se forme um bandinho nojento, uma racinha inapta, por
que tanto medo da diferença? Para quê tanto amor a igualdade? _ Não estamos
aqui falando de constituições e deveres de um cidadão, quero buscar a idéia que
criaram sobre sermos independentes ou como Nietzsche
diria; “espíritos livres”, dos quais ainda afirmo que além de nossos
espíritos temos que ter consciência, percepção, vontades, amores, e tudo quanto
te deseja desde que não afrontes o próximo ou insira sua aspiração ou concepção
com autoritarismo, a vida não é um exército do qual temos um regimento,
arbitrando povos que não os torna inferiores ou superiores, em uma escala
igualitária, mesmo que fossemos iguais a eles, eles se diferenciariam por seus
princípios, modos, compartilhando e fazendo a exclusão de valores que não lhe
agradam.
Todo homem é com
certeza independente, tudo vai modificar-se dentro dele, por ele, para ele,
quando ele se entregar aos modos de vida que desejam torna-lhe igualitário ou
indiferente sem que seus princípios sejam perturbados, sua dignidade afetada, o
ser independente não tem encaixe, ele molda-se, faz suas características e
confrontos integrar todo e qualquer sistema, podendo ver, viver, escutar,
participar, desde que suas ações também sejam aceitas, até porque, todo homem
digno dentro de uma sociedade, pode vir ser até mesmo um simples morador de
rua, deve ter sua integridade física, moral, intelectual, respeitada, acredito
que filósofo nenhum aprecie e goste da violência a ponto de apoiá-la como força
superior para manter um estilo manufaturado de cultura.
Quanto mais se vive
mais se conhece. Quem é mesmo o filósofo ou artista capaz de dizer até que
ponto o homem pode ser independente? E qual sociedade poder ser dona da vida de
um ser humano? Ainda estaríamos inspirados nas raças arianas, ou aplicados
ferozmente para viver buscando ter escravos? Sinto-me farto das antigas
senzalas, quanto mais às modernas.
Independente todos é.
Este ou aquele pode ir, voltar, viver em qualquer espaço que sua matéria ocupe
o espaço, lugar, pois além de ser um nobre senhor de sua vida e mentiroso de
seu destino, aquele que nunca ousou sair de sua segurança e contemplação da
comodidade para viver as violências que um homem faz, sofre, vê, no mundo
atual, muito mais seremos este ser
independente se soubermos o valor do outro.
15“A dureza e
astúcia são talvez condições favoráveis para o surgimento do espírito e do
filósofo forte, independente do que essa afável, fina, tolerante boa índole e
arte de não se importar que se aprecia num douto, e com razão se aprecia” Nietzsche
Os tempos mudaram, nós devemos mudar. Desde
que o filósofo saía de sua cadeirinha macia para viver, não é mesmo Nietzsche?
16“Livros para todo mundo são sempre livros
malcheirosos: O odor da gentinha gruda-se neles. Ali onde o povo come e
bebe,mesmo ali onde ele venera, ali costuma feder”. Nietzsche
Aquele que tem o
pudor não suporta ser derrotado. _ Seria o mesmo caso para quem tem poder, só
que este segundo, diferente do primeiro, tem a certeza de que de alguma maneira
vai vingar-se. Não é como um esportista que pode até enfurecer com a derrota,
sábio que seu poder acabou quando foi derrotado, buscando assim se preparar com
infinitas coragens e capacidades para enfrentar os novos desafios. Este tipo de
homem poderoso “aos olhos dos fracos de
espírito e coragem”, com seus princípios lógicos e morais, podem ter todo “senso imoral”, e mais belo ainda é se
ele sabe matar seu ódio e conhecer a vítima, (quis dizer vitória), lhe doe muito conceber em seu intelecto que
foi derrotado por outro melhor, ainda que este seja menos instruído, pobre...
Muito mais lhe aumenta o pudor e o ódio.
17“Há quem saiba turvar e
maltratar a própria memória, a fim de vingar-se pelo menos desse consabedor: O
pudor é inventivo”. Nietzsche
Ocultismo não faz parte do homem que respeita
seu caráter. As máscaras sempre vão ser derrubadas por simples, modestos,
homens que desejam construir perante suas faces uma infinidade de coisas ou
sentidos. Todo conhecimento tem a importância de exercer sobre nós essa fria e
dura ambigüidade: O entendimento.
18“Para novos filósofos, não
resta qualquer alternativa: Para espíritos fortes e originais o bastante para
dar impulso a valorações contrárias e transvalorar, inverter “valores eternos”;
para percussores, para homens do futuro que atem no presente o nó da coação que
compelem a vontade de milênios a seguir novos rumos”. Nietzsche
Ficaremos
satisfeitos? Nunca! Há sempre algo novo, algum caso pra colocar no arquivo ou
outro para reabrir, um inusitado a fazer, igual a repetir, caminhos diferentes,
e até mesmo as vezes até mesmo precisamos retornar por eles pra saber onde
acertamos, erramos, se vamos colocar as mãos nas obras novamente para iniciar
ou por fim.
19“É o seu instinto
conservativo que os instruí a serem ligeiros, levianos e falsos”. Nietzsche
Toda crítica tem seus
lados construtivos e destrutivos, através de inúmeros conhecimentos podemos
elevar nossos sentidos ou abatê-los, em tempos onde as pessoas parecem viver
apenas de “martírios e sofrimentos”, como uma maneira nobre de se viver, escuso
aos pensamentos de luxuria, bens materiais, por uma penitência com abreviação,
ministrando educação de um povo que não têm direitos, ou por menos que seja sua
capacidade de protestar por eles.
20“O temor desse instinto que se suspeita, que
se poderia entrar na posse da verdade muito cedo, antes que o homem tenha se
tornado forte o bastante, duro o bastante, artista o bastante”... Nietzsche
Todos sabem os males
que fizeram as igrejas antigas as sociedades, as modernas instruíram-se em
piorá-la, sacerdotes incitaram a morte de Jesus, e o “amor de Deus pelo homem”
que Nietzsche fala em (Além Do Bem E Do Mal) onde fica? Há escuros e clarões,
mas só nós sobreviventes a essas tempestades de pensamentos compreenderem esses
vários enigmas. Desde quando o homem aceitava? Se existe revolta popular hoje,
naquele tempo não havia? Se em tempos
claros da nossa modernidade já se sabia dos trabalhos forçados de artistas com
a igreja, não tenho ódio ou revolta contra qualquer religião, mas a literatura
de Nietzsche e Voltaire, passaram de um pensamento de indignação, instrução, em
certos momentos para a total obrigação de ser covarde, insolente, sem postura a
um objetivo, se é que com suas histórias objetivaram algo além de instruir
pensamentos, dando realmente aquele nó na garganta para a falta de paciência,
ciência, ou estudo para lê-los.
Sua paixão pela
crítica fez dele um pessimista auto-crítico, incapaz de silenciar e sentir,
cuspindo insultos com medo da vida, trancafiando-se ao perder seu amor, um dos
poucos filósofos que respeito, cultuo
nas minhas estantes e leituras pela perspicácia do neologismo criativo e
violento, sua capacidade de pensamento me conduz a ambivalência de sentidos
evolutiva e dispersa nossa conclusão de seus pensamentos, deixando em sua obra
os pensamentos raros e de estima sabedoria. Leio Nietzsche quando me sinto
nojento, imundo, farto do mundo ao meu redor, pois posso com ele sacrificar
meus saberes.
21“O que é feito com amor,
ocorre sempre além do bem e do mal”. Nietzsche
A filosofia que busca
“dominar” tem a auto-afirmação de “si”,
concluí em pernas curtas, corridas fúteis no túnel do tempo em nossa humanidade
sua inútil formação, degenera as idéias das quais os homens sofreram para
construir contra o próprio “negro
costume de dominar” ao invés de dividir, compartilhar, não fazer espaços para
um ou outro, mas tornar o ambiente agradável onde todas gerações contemplem o
passado, o presente, o futuro, onde saibamos que lutar pela liberdade nem chega
perto dela, sendo está a mais atual e contemporânea “dominada e livre”, seres
humanos que ainda buscam em séculos passados a imagem do homem do futuro, sendo
este cego pelo passado, e até mesmo guiado por ele, já que grandes evoluções e
estudos de nossa humanidade foram criados por homens das quais vontades sempre
superaram a tecnologia de seu tempo, conclui-se pois; o que dominar? Quem? Por
quê? Se todos dizem lutar e viver por liberdade.
Os próprios filósofos
se perdem se por acaso desejam ver um domínio, ao querer domar técnicas ao invés de estudá-las,
interpretar os fatores, as construções, há não ser que o mesmo esteja apenas
discutindo o assunto, nunca vai poder encontrar a saída, mas encaminhará seus
pensamentos para outros caminhos.
Quem foi o imbecil
que descobriu através da filosofia a verdadeira expressão da vida?Até mesmo
Deus trabalhou exaustivamente por ela (a
vida), ao invés de prender-se em salas de senhores em busca de retóricas
tardias e conversas de bares, não importa o motivo de nossas guerras, a paz
ainda é mais importante que todos nós, e principalmente a paz intelectual da
qual estou tentando descrever, a paz de nossos pensamentos sem transgredir
culturas e modos de vida por ser diferente, ter sua intuição e pensamento
independente dos recintos e ambientes dogmáticos, não buscar induzir críticas
satisfatórias e comportamentos, como diz aquela música; 22“tanta gente se esqueceu,
que a verdade não mudou”.
Gritar sobre a
liberdade, nunca será a própria liberdade, é preciso ir adiante, e se for por
um motivo maior, onde a própria defesa transforme-se em violência, use-a. 23“Evite
a força, ataque a fraqueza”, e se realmente gritamos por essa liberdade
é porque existe um domínio, que se perceba nos olhos, nos modos, nos sentidos,
na incapacidade, sem a coragem de ser independente será uma condição indigna de
realizá-la.
Quando desejamos
cruzar um terreno, uma fronteira, um além de nós, os poderes substitui nossas
convicções, resoluções, e se for lutar com nossas súplicas ficaremos distantes
do objetivo, de libertarmos nossas dores através de dores ainda maiores que
fizeram com que suportássemos esse violento teor social do qual atravessamos
sem perceber a partir do momento que nos acostumamos com a dor, e se for
possível implante na mente a prática de
ir muito “além do bem e do mal”.
Toda política estraga
o homem que busca em seus versos alguma filosofia. 23“Os perigos para o
desenvolvimento do filósofo são hoje na verdade tão variados que é de duvidar
que esse fruto ainda possa mesmo amadurecer”, são muitas causas por
direitos, terras, deveres, manter ou alterar o curso das culturas, sobretudo
satisfazer os direitos pela liberdade sexual, da qual vemos uma verdadeira
batalha intelectual entre ditadores, políticos, mestres de seitas e religiões,
nobres estudados, e uma população da qual pouco entende e usa as práticas no
seu dia a dia, é um misto de insanidade muito superior ao homem, pois até aí o
sentido do homem na face da terra se perde completamente, e não me tratem como
libertador de porra nenhuma e tampouco conhecedor das dores de cada um, mas
para que estaríamos afinal neste planeta? Brigar, discutir, não mais
reproduzir, nos tornarmos máquinas artificiais ou seres humanos superficiais?
Se nossos respectivos organizadores da vida e do mundo tivessem o poder de
fazer a terceira, a quarta, a quinta guerra mundial, eles a fariam por simples
revolta instintiva sem ao menos um pensamento em favor da humanidade, homens
com remotas dores em seus âmagos buscam destruir, sobretudo os menos
favorecidos dessa estupidez da qual vemos aflorar no mundo, nos tornando cada
dia mais revoltados e menos sensíveis as particularidades de cada um, em uma
briga desleal de poderes por não conseguirem nos adestrar com suas ações
políticas.
“Exumando O
Isolamento”
Sou um daqueles renegados pelo sistema, pelos cultos, pelos
paridores de feitios e rapsódias, incongruente ao comportamento de linha reta,
não me entreguei ainda a estes momentos sombrios dos quais tentam exibir e
adequar às pessoas, e nem me ponho ao meio de falsos libertadores, pregadores
da paz, sou do tipo amor a quem busca amor, paz a busca paz, e guerra a quem
nos quer guerra, e graças a Deus que ele não me deu poderes, ele não daria
“asas a cobra”, e meu maior amor pela vida fica sendo a diferença entre os
homens.
Interpreto a condução
atual em que vivo através deste livro por ter mostrado algumas alusões
filosóficas que sobreveio, em uma sociedade adestrada a corrupção, não desejo
modificar ninguém, o ser humano deve ser capaz de observar seus erros e mudar
para melhor, ou quem sabe até mesmo para pior, se o homem das cavernas pintou
paredes, sem saber que já era um exímio grafiteiro, eu lido com folhas em
branco e canetas, uso a minha pouca Inteligência e conhecimento bruto para
reação das relações superiores que desejam dominar-nos em toda forma de vida e
questionamentos, pois de onde venho não existe filósofos, mas assassinos de
toda e qualquer filosofias, aos homens poderosos e terríveis, os que se acham
dono da situação vos digo: _ Sei usar muito bem um facão pra cortar cana e
decepar membros!i
“A espiritualidade elevada é
precisamente a espiritualização da justiça e daquele bondoso rigor que se sabe
incumbido de manter no mundo o ordenamento hierárquico entre as próprias coisas
– e não apenas entre os homens”. Nietzsche
Contentem-se com suas
riquezas, mulheres, vossas belas casas e toda tecnologia em que viveis, pois a
verdadeira vida em sentido não vai me obrigar meus pensamentos aceitarem vossas
concepções mitológicas, astrológicas, políticas e prazeres sensuais... Mas se
não sou o exemplo na minha forma de vida, o que poderia ser? Igual a vocês? _
Só se um dia mudar de lado, e com certeza, será para mais distante de vós.
Sou mais valente,
medíocre, mesquinho, hipócrita se for possível para ir além dos que se
sujeitaram, roubem minha capacidade e estilo de vida, mas não questione minha
moral. Onde você estaria com seus pensamentos ao querer ser aceito por uma
sociedade, uma tribo, um estado, nação, com vidas insuportáveis desejando que
faça seus deveres? _ Ficas bem longe da
filosofa poeta...
Mas serei realmente
um escravo do qual sabe plenamente o mal que estou fazendo a mim ao invés de
quere “dominar” outros, o domínio é uma forma que abominei do meu ser, nem
mesmo a escrita eu domino, busco do meu ser expurgar os pesares destes
grotescos senhoris. Nesta terra “mós quiridos”, só domino as mulheres que se
sujeitam sentir o calor da pele mestiça brasileira, e diga-se de alguma
maneira; _ Pau na Europa! Em momentos de euforia abandono a filosofia, vai ao
papel o formato visível de quem sou, não tento compreender ou explicar, isto é
tarefa de quem deseja fundir as minhas capacidades, erros, absurdos, tenham
autoridade para questionar, e cá pra nóis meus senhores, estarei eu lendo o
texto errado? Não tenho a graça e gênio comum dos seres inferiores ou acima de
meu intelecto, a minha reminiscência faz mostrar na escrita um guerreiro sem
alusão as batalhas, até porque as que falo vivo, e as que não vivi já estou me
preparando, astuto, com destreza, e uma confiança da qual aposto os senhores
agora temerem, sabe porque?
_ Meu estudo é a
prática!
Vivemos um período do
qual faltam homens, estamos rodeados de cobaias subversivas, entregues a pontos
fictícios, sem estrutura celular suficiente para sequer largar da mão o maldito
celular. Embebidas de orgulho, manipuladas por festas, inibidos de carência,
incapaz de demonstrar que eles suportam o poder. Mas detestam as lutas, as batalhas,
as guerras das relações interpessoais por viver em um co modo espaço manjado há
tempo e que se tem a firme porcentagem de viver em um banco de praça seguro
inesgotável de paz, afeto, amor,
carinho. Eles não teriam coragem sequer de ilustrar alguns desses pensamentos,
quanto mais lutarem por eles.
Só a inveja, o ódio,
o amargo, a injúria, o poder de pensar em ter poder parece os unir para
deformar os modos de vidas mais raros e distintos que lhe tentam com muita fé e
força de vontade estar entre eles, pois parecem meus amigos, que a sociedade se
acabou e esgotou-se de esperança, mas continua entregando-se com força ao pudor
e declínio. Só isso os uniu. Digo-lhes 24“eu
não quero ganhar, eu quero vencer”, até porque vocês sempre ganharam tudo,
nos tomaram tudo, menos o valor que ainda brilha dentro de algumas almas que
sabem revoltar-se com consciência e respeito aos seus próximos, vocês tomaram
tudo de todos e mais alguns, pois sabem unir-se para banir o justo, o que causa
tormentas aos mais tristes e profundos atormentados. Retribuo guerra com
guerra, paz com paz, e se for possível, por mais que deixe pegadas de sangue
pelo caminho que passe, não temo em ter que aplicar o sentido e minha
inteligência para matar a falsidade que me rodeia.
Unam-se pela
falsidade, e mesmo que venças o justo, o tempo vai mostrar o quão derrotado e
hipócrita foram, tudo que fizeram no passado está encoberto, e achas que o
futuro vai perdoar? E o ditado que: _ A mentira tem pernas curtas. Vai ficar
enterrada também? Se depender de mim, não mesmo. Todos estes pobres de
espíritos capazes de sistemas diabólicos, donos de culturas, metidos a seres
raros, rasos, burros por apenas ver e seguir o poder, os tais paus mandados,
pés-de-pato, jagunços da liberdade alheia, estão cegos pela falsa democracia e
domínio de seu senhor, seres podres, dos quais posso morrer em paz enquanto os
vivo para atormentar seus espíritos.
“Nada é mais contemporâneo do que
a fraqueza de vontade” Nietzsche
Piedade é para os
fracos. Há justiça, mato e morro por ela, mas não serei nunca confundido com
vocês, que se entregam ao exílio em terra própria, que tem medo de morrer pela
sua própria liberdade, sou gênio da guerra e da conquista quando desejo uma
batalha. Por isso entendo a revolta ao homem de bom coração, paz de espírito,
incapaz de fazer uma junta militar para assassinar um simples camponês, impor
poderio, aramar trincheiras aos que nunca tiveram um porque de lutar, sendo
sempre, nós, homens pobres que acabamos sofrendo por suas atitudes desleais,
espero que o povo possa fazer como no Vietnã, que venham matar seus soldadinhos
de chumbo com simples palitos de fazer sushi, pois não vamos se entregar nessa
patifaria violenta que vocês criaram e agora após ver a nossa atitude querem
“cagar pra dentro”, foram vocês que pediram,
espero que meu povo não recue um milímetro, pois eu também não volto um
sequer, e bem dito por um dos caras que muito me inspira; 25“Um passo a frente, e você
já não está mais no mesmo lugar”. Sociedade racista, hipócrita, mesquinha,
malfeitora, que se diz se diz criadora
de “um mar de oportunidades”; sua inveja pode matar minha filosofia, mas sei,
que aos olhos, puramente encarado, ao se deparar com meu corpo, a idéia é
outra. 26“Talvez ele mesmo tenha de
ser crítico e cético e dogmático e viajante e decifrador e historiador, e além
disso, poeta e colecionador e viajante e decifrador de enigmas e moralista e
adivinho e “espírito livre” e quase tudo para percorrer o âmbito dos valores e
sentimentos de valor humano”. Nietzsche
“Quando um homem perde seus instintos, ele não passa de um
rato de laboratório”, o grifo é meu para trancar suas águas, porque o coletivo
é uma propriedade sem dono, e o meu desejo deixa em órbita os sem esperança,
por saber que certos inimigos tem mais lealdade do que alguns que se dizem
amigos, mas por saber que a disciplina é um ensinamento guiado aos mordomos,
perde-se muitas batalhas quando o objetivo é a vitória, homens de atitude
suportam a dor, ateiam fogo no inferno, só que hoje, ouvi a voz de Deus
dizendo: Apressa-te para o bem.
Ação – Vontade –
Causa.
Verdade – Obrigação –
Síntese.
Interesses –
Justificativa – Guerra.
Nos tempos atuais um
ser humano assim é considerado como depressivo, orgulhoso, ao sentir-se atacado
pela sociedade, por não se vender a um modelo já formado, de estilo de vida,
que não se intimida pelas imposições, superior apenas por ter um equilíbrio de
pensamentos e não se entregar a esses seres fantasiados de loucuras e fracassos,
que repudia estes “novos talentos”
entregues na orgia, “novos talentos” nas drogas, “novos talentos” na
prostituição, marionetes, fantoches do mundo, brinquedos do submundo usado
como artilharia de frente de milícias imundas, é o novo mundo, a nova era, ao
novo consumo imundo do viver, a mais pura e relevante inteligência moderna que
temos com letras oriundas de músicas eletrônicas.
27“É preciso forçar as
morais, antes de tudo a se curvarem diante da hierarquia, é preciso
imputar-lhes a sua petulância – até que elas se esclareçam mutuamente de que é
imoral dizer: O que vale para um vale para todos”. Nietzsche
“A
Importância da Leitura”
28“Até agora, todos esses
extraordinários fomentadores do homem que são chamados de filósofos, e que
raramente sentiram-se amigos da sabedoria, mas antes loucos desagradáveis e
pontos de interrogação perigosos – encontraram sua tarefa, mas afinal a
grandeza de sua tarefa, em ser a má consciência de sua época”. Nietzsche
A rua é nossa batalha, por isso pintamos nossas histórias
apagando suas guerras mesmo que seja de latas vazias, sorriso amarelado, sem
tentar compreender, pois é um momento de resposta momentânea, de repulso,
de explorar esse conhecimento sem ter o
que nem porque, pela simples satisfação de lhes fazer sentir no mínimo que seja
um segundo de nossas dores, ou que seja só minha. _ Não é revolta, é resposta.
29“Quando um falcão fratura o corpo de sua presa é porque a
atingiu na hora certa. E quando águas torrenciais movem pedras é por causa da
oportunidade”. Sun Tzu
A coragem diante do
horror te fará pensar sobre o confronto direto, a estratégia é um treinamento
constante, decidir ação é fundamental para executar a missão, em meio a esta
corrupção só posso afirmar que é um sistema capacitado para denegrir o ser
humano no favorecimento inspirando a progressão da maldade, quem oprime gera
violência, cobre o destino das grandes massas, seja pela política, seja por
movimentos que se dizem revolucionários, 30“engane seu inimigo e capture o objetivo
real”, não mencione, cumpra, não faça, pergunte, se informe quantas
vezes for possível, você está perseguindo um objetivo ou seus pensamentos?
“O maior será aquele que puder ser mais
solitário, o mais oculto, o mais divergente, o homem além do bem e do mal, o
senhor de suas virtudes, o riquíssimo em vontades, precisamente isto deverá se
chamar grandeza: Poder ser múltiplo quanto inteiro, tão vasto quanto
pleno”. Nietzsche
O que é grandeza? 30“Entidade
suscetível de medida nobre, pomposo”, seria construir os maiores
monumentos, ter as melhores tecnologias, para mim, grandeza, é uma pequena
fonte, um fio de água dentro do homem capaz de transformar imensos rios
desaguando em mares que lhes engolem. Ou até mesmo, o minúsculo esperma que faz
os maiores seres humanos. A grandeza torna-se
elevada quando se é suscetível a serem pequenos para olhar todas as coisas e
conseguir construir ou manter um sentimento, vontade, força, expressão, uma
ideologia que pode vir sair como uma das menores coisas de dentro de você.
“A inconsciente manha com que todos os bons,
gordos, eu bem comportados espíritos da
mediania procedem para com os espíritos superiores e suas tarefas, essa manha
refinada, intricada, jesuítica, que é mil vezes mais sutil do que o entendimento
e o gosto dessa classe média em seus melhores momentos – mais até do que o
entendimento de suas vítimas - : O que prova mais uma vez que o “instinto”,
dentre todas as espécies de inteligência até agora descobertas, é mais
inteligente. Em suma estudai psicólogos, a filosofia da “regra” em luta com a
exceção: Tendes aí um espetáculo bom o bastante para os deuses e para a maldade
divina! Ou numa linguagem mais atual: Praticai a vivissecção do “homem bom” de
vós próprios!” Nietzsche
Falar de grandeza é inanimado, mas fazê-la é
uma prática ardilosa de ambições em um só homem que se inspira em muitos, ou de
um grupo que inspirado por um se fundem em uma determinada missão; uma grandeza
conjunta, voluntária, especialmente individualista, a grandeza é uma
naturalidade do homem que ainda se confunde com o orgulho, audácia, refletimos
nesses seres as nossas invejas, às vezes por sermos tão pequenos até mesmo para
seus olhos.
Os brasileiros ainda
não concebem a liberdade das filosofias dos ambientes coletivos, preferem
mascarar os ambientes de crescimentos confundindo suas histórias com tantas
outras festinhas, parecem desconhecer o mundo atual, e nunca sequer visitou o
velho para passar as vistas, mas acabam exprimindo o reflexo nos sofrimentos
visíveis da humanidade.
31“Assim por exemplo, essa
genuína associação filosófica de uma espiritualidade ousada e alegre, que corre
presto, com uma necessidade e rigor dialéticos que não dão nem um passo em
falso, é desconhecida da experiência da maioria dos pensadores e doutos, e por
isso, caso alguém quisesse lhes falar a respeito, seria julgada inacreditável”. Nietzsche
Identidade poeta.
Caráter poeta. Conduta poeta. Coragem poeta. Ignorância contra ignorância,
força contra força, afinal de contas tu não estás desamparado nas palavras que
lhe inspiram a partir na gôndola do sentimento sem paixões. 32“Mas
isso basta, a questão está sempre em saber quem é este, quem é aquele”,
mediocridade que faz em minha consciência um turbilhão de vontades, não de
anseios, um turbilhão de vontades, não de medos, um turbilhão de alegrias, não
de tristezas, e um turbilhão de amor para os que me odeiam. Pensamentos
burgueses, feudais, em plena força e funcionamento nos tempos atuais, onde já
deveríamos ter lavado essa roupa suja há tempos, sujeição deste mero poder de
igualdade, diferença preconceituosa de seus nobres espaços, autonegação
afirmativa de nossos direitos, (tanto pela esquerda, quanto pela direita),
malditos e fajutos conceitos de vida própria esquecem-se de elevarem os “menos
favorecidos, esquecidos”, perdidos nos olhos de uma falsidade ideológica
simplificando a boa aparência, os bons costumes, educação integral, e um monte
de ignorâncias que a sociedade faz questão, como se tivesse a oportunidade de
crucificar Jesus, ela com certeza, crucificá-lo-ia todos os dias.
Como nos disse
Emicida: 33“É cada um com sua cruz jão, Alá Jesus, andei no mei duns cuzão,
cedi? _ NÃO!”, continuando a música; “a dor dos Judeus choca, a nossa gera
piada”, ao amor eterno entrego este pensamento, e que a maldade de
atormentar os povos como fizera a Alemanha de Nietzsche não tenham mais poderes
sobre nós, que a ignorância dos E.U.A não volte a bombear destinos, que o Brasil
não venha ser dominado por facções intercessoras de direitos e poderes, tentaremos
algum dia dar o melhor de nós por desinteresse tentando contemplar os
sentimentos nos mínimos detalhes, não mais voltar a detalhar nos mínimos
detalhes as maldades sofridas, a vida já
é um eterno sacrifício de sobrevivência, por ambição, dignidade, arrogância,
dogmas, novos panoramas que estão sendo criados sobre as obscuridades,
baniremos estes que buscam criar rituais escabrosos de doentes mentais por
poder? Nossas aspirações podem quebrar ou manter essas doutrinas, se posicionar
contra ou a favor não é uma obrigação, mas acredito que a conduta para isso é
ser independente de si, de padrões, para quem sabe se com o tempo podemos ter
indivíduos que consagrem a individualidade e respeito em vivermos como um só
povo.
34“Mas quem realmente fez sacrifício sabe que
quis algo em troca e recebeu – talvez algo de si -, que cedeu aqui para ter
ali, talvez para ter mais ou sentir-se “mais”.
Nietzsche
O homem medíocre do qual estamos diante expressa essa
falência exterior do seu modo de vida, cultura, até mesmo preponderando em sua
falta de status o caráter suscetível, cheio desse poder medíocre não se abstém
em comportar todas as formas e ser livre dessas justificativas de ser um homem
superior, sendo este o mais nobre de todos, porque buscando além de sua
sobrevivência toda sua estrutura foi uma forma de adaptarem-se as necessidades
invariáveis desse sistema falido do qual se mantém integro e perspicaz, 35“os
maiores pensamentos são os acontecimentos”, a nobreza tornou-se um
terrível obstáculo da sociedade, apesar de nossas culturas e gerações vindouras
não conhecerem os homens considerados nobres, temos em vista que...
“A alma nobre tem reverência por si mesma”
Nietzsche
“Use o intelecto sobre a força, o
verdadeiro segredo de vencer a guerra é não lutar”. Sun Tzu
Qual o valor de um
sorriso? Qual o valor de um abraço? Qual o valor de um amigo? Um novo momento,
um novo sentimento, um novo amor... Qual o valor de um livro? Sendo que alguns
já salvaram vidas, outros foram capazes de fazerem guerras, dando, doando,
psicologias, sabedorias.
Poeta que sou, vos
digo; Os vencedores de uma guerra por interesses esquecem os guerreiros de suas
batalhas, abandonam-nos depois de vitoriosos, sentem-se fortes por ocuparem uma
fortaleza, sou o artista largado na batalha, sozinho, na vontade, sem colete no
combate, punho e mente aberta ao confronto apagando as guerras... Da falta de
conhecimento, estrutura familiar, através do simples fato, de ler e escrever.
Um homem analfabeto é
esperto, inteligente, sábio em sua cultura, modo de viver. Mas com a digital de
seu polegar não pode escrever um texto, um verso, um poema, um soneto, e mais
revoltante ainda não poder ler um anuncio, assinar seu nome, entender o que
está descrito no seu holerite.
Estamos no mais alto
grau contemporâneo, expoentes de tecnologias, sobrevivências, valores humanos,
concluímos o que seria óbvio, técnico e sustentável para a natureza, filósofos,
escritores, profetas, gênios do entendimento ou hipóteses citaram para um
futuro que vinha, mas já chegou... Pensar que isso começou com um ser racional
riscando paredes, fazendo pinturas, tentando de qualquer maneira deixar uma
linguagem para ser lida, compreendida, ou simplesmente vermos que o homem já
era um grafiteiro moderno sem saber.
“Raça de víboras, como podeis
dizer coisas boas sendo maus? Porque a boca fala do que está cheio o coração. O
homem bom, tira coisas boas de seus tesouros, e o homem mau, do mau tesouro
tira coisas más. As Mas eu vos digo que toda palavra inútil que os homens
disserem, darão conta no dia de seu juízo. Pois pelas tuas palavras serás
justificado, e pelas tuas palavras serás condenado” Mateus; 34 ao 37
Com o hábito da
leitura os posso experimentar, entender, construir, observar a escrita. Podemos
conhecer um novo mundo, um velho mundo, com a leitura. Atravessar os limites,
as barreiras, até mesmo o desconhecido... O primeiro poema que me trouxe essas
reflexões chama-se “E Agora, José”, de
Carlos Drummond de Andrade, e sempre que me vem algum aperto na vida se
pergunto, “e agora, José?”, como lutar pela leitura? Literatura? Conhecimento
livre? _ E agora, José? O que falta? Tecnologia? Espaços para leitura? Pessoas
engajadas? _ E agora, José? Livros? Políticas públicas? _ E agora, José?
Tudo isso e mais um pouco lhe falta, mas os principais fatores seriam; Tempo e
incentivo.
_ Certo amigo poeta
um dia em um debate fervoroso comentou comigo: _ Como fazer com que um cidadão
que trabalha de dez a doze horas por dia dedicado a sobrevivência ler um l-livro?
_ Pensei... O pior é
que nossa população não lê sequer dois livros por ano.
Seria preocupante?
Vergonhoso? _ Não! Não mesmo! Temos um incentivo, uma barreira para transpor,
uma contradição social para abolir, lutar, mostrar indivíduos independentes de
uma educação que a leitura nos faz viver, mostrar que a leitura é uma educação,
e que nossa própria educação precisa ler mais, muito mais... _ Não é mesmo
José?
Um leitor não é um
alvo, é uma arma, contra as arrogâncias, preconceitos, até mesmo conceitos. Um
escritor não é um professor, mas pode ser. Poderia passar horas citando
autores, frases como a de Nietzsche; “Nada é mais contemporâneo do que a fraqueza
de vontade”, da qual posso afirmar que nada é mais valioso do que aprender,
ensinar, dividir o bendito conhecimento, acrescento ainda, que para um poeta
suburbano, crescido na violência os guetos, nada fora mais valioso para mim do
que a leitura.
Humberto Fonseca
Bibliografia:
Texto: “Deformando As Posturas”
(Muito Além De Viver Sobre O Bem E O Mal)
Autor:
Humberto Fonseca
EuCor Reprime Brasil, Santa
Catarina, Imbituba
Data: 09 de Junho de 2014
Estudo Sobre O Livro: “Além Do
Bem E Do Mal”
Autor: Friedrich Nietzsche
Citações de:
Friedrich Nietzsche, Sun Tzu - "A Arte da Guerra", Grupo Inquérito, Chico Science & Arnaldo
Antunes, Emicida, Versículo da Bíblia: Mateus; 34 ao 37, Roberto Carlos
“Música: Todos Estão Surdos”, Chico Science, Bordão do Filme: Tropa de Elite.
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