Às Escritas
E o céu nada mais é que a terra, (flutuar a cada passo vagarosamente), os dias preponderados, insolentes, teste fútil de um descaso que nunca aconteça.
A segurança mata, e acaba de certo modo com a confiabilidade. Nem todo uso é um ceife, uma grua ante’amplidão, esse gás morros-moroso descambado nas valas.
E tu me vens sem caminho, destino, feito um filho feito, destraço, te endireito, mas segues torta. Perdido entre meus pecados, as infestação não passadas, não passarão mais, não passarás.
Também sobrevive. Subjuga e contenda humanamente o que somos? Será mesmo que nenhuma esquecidão será lembrada para quem pouco importa. Também vive-se sem pátria. E falando da língua que o corpo nos dá.
A realidade é um contraste, quando adormecemos essas impregnações descansam para o dia seguinte, ou até mesmo ligado já não descansa, é automática em absorção, completo de indiferenças, a confiança é um também espírito de liberdade.
Humberto Fonseca
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