Na moral, debater política sempre foi chato, apesar de ser uma constante na vida, mas o momento atual, ninguém nem sabe mais o que e porque discutir, é Lava-Jato, Zelotes, ocupação em escola públicas, chacina de jovens, descaso em Mariana, blá blá blá, noticias mundo a fora e Brasil adentro, são tantas operações em corpos e instituições, que eles nem morrem e nem ficam vivos, sejam elas municipais, estaduais, federais.
É bilionários presos, soltos, escutas, grampos, filmagens, e a bela imagem de corrupção.
O que acaba? O que começa? Protestar contra corrupção, transporte, saúde, segurança, educação? Ocupar ruas, escolas, plenários? Manifestar, questionar, tumultuar? Debater políticas públicas, criar projetos, valorizar o voluntariado? Incentivar ações sociais, culturais, artísticas? Todo mundo contra todos? Todo mundo a favor de todos? Cada um na sua própria causa valorizando a cinturinha e os poderes de seus umbigos?
Tô confuso com tantas sugestões macabras para se filiar ou tentar resolver.
A vida questionando a todo momento que tenho que ganhar mais, estudar mais, trabalhar mais, e viver menos. Tenho que ler mais idiotices, investigar insanos, apoiar lados obscuros...
Dizer o que sinto e o que penso, não é fazer política ou tampouco chantagem midiática. Escrevo para se libertar destes funcionalismos públicos estatais medíocres que sacrificam o povo com toda mediocridade.
Não estamos impossibilitados com essas mesquinharias que nós não podemos enxergar quem somos, ou exercer o que sonhamos...
Está difícil lutar no meio de tantos lutadores, está difícil se comportar e manter o foco e determinação de ser um ser humano que a grosso calibre enfrente o estado opressor há anos, sem desconhecer em nenhum momento que é merecido o povo revidar tudo isso e mais um pouco.
_ Mas, cá pra nós, a política nunca organizou coisa alguma, e a desordem não organiza coisa alguma.
Humberto Fonsêca
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