Créditos Graffiti: KIONE & EVOL
Na Quebrada
Onde saudamos os versos, Na escuridão colorida, Sábios que se atropelam, Em mãos que se abanam em sócios.
É voz, de paz, guerra e atitude, Um conselho mudo, Da rua que seduz.
O vento ópaco, inato, Calor do áspero concreto, Que cobre em becos, esquinas, A voz desses sobrados.
No arco sem palmas, Da liberta criançada, Crescida, tão nova e adulta, Sobrevivemos aqui, Pois entedemos de sociedade, Na calada, entre ciladas, de ditos e ditadores, Com a paz que te perturba.
Humberto Fonsêca
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