Entre os Vales do Mar
"O que seria da vida sem o líbido matinal...
Amanhece por aqui,
Já sente-se levemente o poder do fim do verão,
(Com toda força) vou incensando e orvalhado nos cercados,
As casas de aranhas visualizadas por gotas-d'água,
(Na manhã me sinto com os poderes de Deus e os instintos do capeta),
"Este segundo sempre em nome menor, derrotado, ineficaz"...
A manhã que ainda não esfriou,
Pois o sol pondera,
E logo mais vazará sobre as nuvens as razões dessas águas,
Entre os vales,
Vê-se rochas e os espartilhos soltos,
Daquela que se dilacera no choramingar do dize...
_ O filho do tempo passou a viver por aqui..."
Humberto Fonseca
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