terça-feira, 3 de maio de 2011

"Entre Os Vales do Mar"

Uns dias silenciosos cairam por este chão.

Segue abaixo o rusultado dele, experimento de um trabalho de composição poética ainda que é um método de encontro da rímatica-primitiva, (isso é pra mim), para vocês ficam um pouquinho do segundo livro que estou escrevendo da trilogia "As Montanhas Do Homem Adormecido", livro quase pronto, que só ta precisando de uma curadoria para lhe tirar uns maus e olhados. neste segundo prévio-volume segue alguns repetecos de "Entre Os Vales Do Mar" sendo este a segunda obra deste dialético romance obstante e construtivo de ações sul-irreais, (pois aqui no sul assim é o tempo, há 'ssim o me tem sido) do qual você pode conferir mais adiante... Entre Os Vales Do Mar de Humberto Fonseca é busca do desencontro carnal do homem com seu destino, é a desmaterialização natural da qual não se pode mais emergir, é a perca de consciência pela rotatividade, "a busca de em um momento concentrar sua energia", poeta de pulsos fortes e sem lobotomias que perjoram transporta entre as palavras a capacidade de sua poesia ao brilho sem estrelado, aos pés dos menestréis, sem ter medo de estar fora do pedestal, e busca  e continua em seu enredo algumas prosas e lembranças de "As Montanhas do Homem Adormecido". há terceiro livro chama-se "Cavaleiro Sem Luz", do qual já teve seu começo diagnosticado e alguns poemas prontos como ponto de partida para fechar esta futura trilogia...

"que a morte não me venhas e que os raios não me partam".

caro leitor, se um dia vieres aqui;
abrax, xeros, apertos...

ps: textos resumidos. erros de proposito. uso de linguagem e parafernalhas.
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I Rupestre;
gravado, traçado ou construído, que cresce e se desenvolve na rocha ou rochedo.

Arrepiou-se o sertão dos veraneios sorridentes, sorridor, sorridente, sorri a dor que não mais sorre por esses dentes... Sorre agora. Mas es o não es o que sempre fostes. A decisão na encruzilhada foi escrava nos passos por altos netunos, por novenas de júpiter, procissões avantajadas seguem com ou sem clamores com as vozes em andares de um solo espacial com ceguidão contínua... Não terás como contares mais a universalidade desses causos, é repetição, miragem, euforia contida se é que pode-se guardar tal energia... "das minhas lágrimas só tenho glórias. das minhas glórias só lembranças voltam", neste meu pedaço de vida inteira começo a entender, ver e sentir, " lágrimas que entregues ao solo erguem-se"... Se iludem com os novos sonhos... Não os pussuirá. Nem meus sonhos, nem meus pensamentos, não mais... Dessa vez não vão me fazer fugir das regras, dessa vontade de acordar cedo, desta vontade de abandonar a demência, sobre esse desejo sobejado de ver mais céus azuis que negros. Endoidarei os repuxos irônicos que me fazem serpentear as cobras, sobre este diário esquecido. Meus desafios estarão na ilha em alto e breve mar  dos  iludidos, com "a boa fama" jogada ao nada, ao ninguém viu ou pertence e saber um dia só depois de deus dará... nós disfazemos as contra-regras e os afavores, é o desejo que me faz sentir esse intorpeço agora, as recordações e abreviaturas nos raios de minha imaginação só tomaram nomeclaturas e cidades, bairros, ruas diferentes, a essência desta alma e o estado ainda é um só e esparrama seus odores por qualquer raio de vento que os cheiros sigam, pois sou com o tempo a melhor arma e o melhor de mim, preciso que meus sentidos se vão pelos vãos sem minha matéria, é o poder da mente que encontra o corpo.

Hoje o dia pardava sobre as estrelas, estrelas semi-mi-údas, daquelas que se escondem em ou-iteiros, o enevuado sombrio laxava os manjedouros que atinavam as sombras pelas encostas, as águas quase paradas, quase mortas, quase águas-vivas moviam-se em pequenas forças hidráulicas, o sol avançava sobre as tempestades formadas pelos bocados de pássaros, com suas asas, suas penas, entrecortando o sol ainda frio. Rovejar-rorejante gota-a-gota no rosicler, que só lembra o atinar da aurora e seu ruge-ruge, (ruído de saias que roçam o chão), minha morada entre os silencios, não é mais... entre os vales do mar que se emolduram no meu plainar torto, de homem tinto, curado nos ventos ardentes, no frio abandono...

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II A Noite do Feitiço

céus que negro eram,
em olhos que se acendia pelas pálpebras,
nos corpos perdidos se encontrando.



É assim o que pode-se lembrar depois do ver aquele atravessar do portãozinho, encostado apenas, levemente entreaberto deixando seu vínculo com a rua. e se disfez dos amigos me perguntando:

__ Você me leva na casa dele depois?

Será possível? barba-cabelo-eee-bigode em um só fio de cabelo... oh Deus dê-me mais aromáticos instantes de orvalho supremo entre o desejo e o pecado que o corpo faz sem alma. A boa idéia de início é que ele não era o outro e se fosse estava disposto a não ser mais... tava embolada as coisa.

Tinha sido muito pra mim, perseguir uma mulher é foda, estar a rodear, frequentar o buteco dela, colar com os amigos chatos, tentar se encontrar "sem-querer-querendo", entre outras coisas que as vezes  deixamos enaltecer sobre as nossas mascaradas sem roupa... tudo isso por uma buce... tinha eu que ir iludidamente atrás de rabo-de-mocó? arrastei pra dentro em seguida, sem nem olhar para os lados...


__ Claro que levo. fiquem despreocupados. Boa noite mano!

__ Quando sentamos no sofá... no meu sofá dessa vez. aí sim! ... vi o silencio que queria agora mais brilhoso e verdadeiro.
__ Escucha! ? Preciso falar-te algo?
Sim. mas só depois de que...
 "e agora aqui nos meus braços desmanchada beija minha boca com a serenidade que imaginava, lábio mácio, cheiro frutífiro, jaboticaba, jambo, amora, saputí, graviola... aí sabores de uma árvore em terra umidecida que quero me enterrar. se perco na sua boca, no seu pequeno grande corpo contra o meu, fala que me viu subindo a Augusta e quase correu pra ir comigo no dia da atravessada, que tudo que ela queria naquele dia é que a levasse junto como um trabalhador feliz  que carrega todos os dias a sua marmita..." ainda comenta rindo sobre o acontecido do banheiro... que teve furia do pilantra que ali foi moscar na nossa primeira possível idéia. e enquanto ia falando desses outros possíveis encontros isso me dava um fogo ainda maior internamente, porquê estavamos na mesma perseguição, na mesma territorialidade errada para nosso encontro, 'somos um caminho de energia que se perdia no meio daquelas almas imundas', a nossa era apenas sujinha...


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III







III O Vázio da Noite e O Lírio dos Cânticos


Creio eu já está escuro daqui até a foz do Jordão. Deste lado o que mais se vê são...             Um    grau     impreciso    no       madrugar       que      oscila      embrumar        meus         ares. Todavia, avia-se, anda rápido e ligeiro como as carruagens que não se veem, mas que passa... algum dia sim... e mais um oco se fará presente, ao claro, aos olhos, aos veres e bem dizeres de quem não sabe o que diz e odéia quem... quem mesmo? à todos. o amor entre dois é muito visto, já o ódio entre todos não tem face. Máscara. Já não se oculta por estar defronte. Lamparinas aquecem os mártirios,  infinitos bórdeis sem segurança terão  o desprazer de ver... Sozinho saí e estando a queima-ropa, ao estampir'estampado minha pele amarantada dos cabocôs desta terra, sem compilação de afros e regras, esquinas debostadas que mais impera do que consulta a consiliação da solidão e mistura de quem tanto passa proxímo e não se encontra, (como na cidade), "novencentos-e-setenta-e-deiz nêgo" se debulhando, deschavando, "esmurrugando", caminhando como se nada além de si estivesse ao cotidiano, como se ele não fosse o cotidiano... a impermeabilização do solo mostra não só a capacidade de guardar os pés, "__ Do sinos do Brás bravam... não há caminho seguro", e atenção ou não prestemos olho a vida real porquê de luas lindas estou cheio. (realmente estou). De vistas e passos, eu ando sem clarear nas noites... "ninguém que lança mão do arado e olha para trás, é apto para o reino de Deus", Jesus que vos diga irmão qual caminho vais seguir, pois o que sempre nos leva as perdições são os caminhos tortuosos e faceiros dessa longividade leviana que amparamos supultadamente de vida... noite ludibriosa de raios-névoa inconstante, paralocurismo...

?Oculta palavra? até pra mim... se não fossem esses momentos que criassem esses versos eles não sairiam. é tudo tão natural que nem sei como procurar ídilios. Merece estudo tudo aquilo que não foi aida revisado. É uma amplidão de verdade não mais se basear na tipologia que fora arbitraríada desde sempre. Desde o mesmo. Desde isso que estamos vivendo como merecimento mortal. Transfere as parasitas e não se muda a sujeira. Toda sala, todo canto, cada beirada, sobre ou acima dos lençois, não é mais sujeira e vastidão, caminho de ácaro, é cama vazia, a espera de sei lá quem... É bom não determinar as visitas nem as horas desmacadas. "Não mais em busca de amor e delicadeza, templidão, bom senso, determinação, desafios pela vida, pontos e marcos que se acabam como todas as histórias, o melhor romantismo se faz em qualquer motel, em todos os sentidos, quando se toma a carne para desligar os sentimentos elaboramos a cinética humana, cientistas normais que se transformam sem a tecnologia", apesar de cada dia ter mais adeptos ao reino Karmadigital, os donos do prazer sempre foram solitários, ainda acredito no amor e escutarei suas sinfonias, com todas as rosas que serão cobertas pelas pás de terra que ei de merecer em algum pedaço das energias circulares que estou em andavia sem entre-mãos, porquê meu bem... um dos melhores espetáculos da vida é ver aquilo que se deseja. e se tenho visto... aquilo de hora, que já era tão bom, será tão grande moças.

/agora tomemos a rumba/
\aguardentamos o corpo\
/bailamos e bailemos/
\... a bailar.\
meu ser, teu ser, entreseres.
entreceras carnais derretendo,
se revirando nos ardores do sangue,
abraçados aos matrimônios dos pecados.

Sisonético. Metâmínico. Poder parafraseado de tumor alvorecido em rompimento. Luz perplexa, sombra inodora e maldita sobre as Alices e vanguardeiras. "Destrua-se, desnua-se, não insuna-pose e mostra a cor da partitura", além de cor tem corpo'sem'vestes, pois estou lendo brevemente o futuro, e não suporto ver tais coisas sem ter acontecido que parecem que vão rolar, (o futuro é sufocante, contestador, ilúsorio jamais), e quem se traça com ele em algum abismo ponderou-se a definhar suas honrarias semi arabescas, matraíras-paus-e-picados... ... quero que curve-se para que enfim possa sublinhar sobre as tuas silhuetas, venha com as mãos e tudo que te está sem vestes eu colorir'por'dentro, eu alvineço todas elas, mas prometo não apagar os borrões. O que seria de nós sem a maldade imperpemplixibilizada? É ver para crer um dia ouvir e sentir.  "se fosse assim ó lírio dos cânticos estarias aqui?". porque o vázio da noite...

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IVOs Rochedos Trincados Pelos Pés...

Este não pensar pensando poético é uma abidução das internidades. Meu neo-natal orgânico, tags e ilusões se condensando com a fórmula absinto-abstrato, é a pélicula do ismo-paralocurismo que tempesteia os vocês e eu ambivalentemente-à fora dos mistérios. não me dê nem motivos que já fui embora. Sem perguntas para quem me chupa até os dedos... O que seria da vida sem o líbido matinal... amanhece por aqui já. sente-se levemente o poder do fim do verão, (com toda força) vou incensando e orvalhado nos cercados, as casas de aranhas visualizadas por gotas-d'água, (na manhã me sinto com os poderes de Deus e os instintos do capeta) "este segundo sempre em nome menor, derrotado, ineficaz"... há manhã que ainda não esfriou, pois o sol pondera, e logo mais vasará sobre as nuvens as razões dessas águas, entre os vales vê-se rochas e os espartilhos soltos daquela que se dilacera no chorumingar miando a dizer; __ o filho do tempo passou a viver por aqui... Nem sabes quantos ventos me carregam doce inoscência perversa. O dia espanta os jazidos ofegantes; __ nem parece que passamos uma noite toda... Impulsa as supras renais a trabalharem, os cheiros se tornam mais predicados, "desço da copa para recuperar meu olfato, o ataque visual como plano de vida e de fundo tem embevecido qualquer natureza que estes olhos não vira", é uma negação da continuidade, a regressão atônita, um encouro descorberto pra se dizer a prescrição médica comparativa de doença que não tem cura. é uma dor no fundo do crânio, na linha da coluna, que aos poucos vai inchando seu cérebro, "é um nódulo de crescimento que não sabe-se como arrancá-lo",     uma      esfera      de      estresse      e     libertação       oculta      que      me     transfere     para      a     neo-línguistica      impressionista     dos     perdidos     e       valentes, como diria meus ancestrais; __ cousa dou'tro'mundo! "Noves fora margarida vai à fonte"? Beber da água que virou vinho, comer o que o diabo amassa, de pão ela mesmo já o é. massa de carne que exempargalha e mexe minhas coisas,     suletrando      labialmente     com        a... aperta que todo caldo tem proveito. "até do bagaço fazemos..." ouro ou pó?

__ posso vir buscar o meu depois?
 
A filha... ta embrulhando. quer aqui. agora. e ainda comer em casa. ambiciosa, safa... Da pra ver que só falta mudar de cor da pele, camaleões te curram? fogo dos infernos. ardância de paredes sem fim moça... meus jatos agora saí a conta'gotas. e nem parece, o raiar do dia raiou...




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V Palavras Tântricas

"Vou tingir de sangue essa maravilhosa gente óbliqua".

Ó deus dos deuses. tome-me em seus braços para que não haja mais desgraças. a tragêdia evocada assucedeu-se, e martirizo agora minha alma nos gelos da eternidade por ser criado após tua imagem e semelhança... que traços tenho eu, que corpo é o meu? que alma me pertence, encontra-se em qual alameda... minhas ternuras estão toda em romotidão, no fundo, do fundo, do fundo, de'minh'alma. meu corpo reprova esta ação da alma. meu corpo reprova e quer desvairar-se pela mente. "logo quem sempre teve mente liberta retê-la é um crime maior do que o que está sendo pelo subconsciente repreendido..." (não cometer é sofrer), maldade veloz corre dentro de um coração que vos digo também ser maldoso, daqueles prontos para morrer e matar na ponta da espada, (os melhores corações são os perfurados), já não batem , dão trabalho, amam... que só bate enquanto tem vida, e sua vida é bater... desistência me reprova. desistir me aficciona ao locurismo, me solta nas raias para que nade do amanhecer ao amanhecer, "não há cadeias nos mares", supostas ilhas e correntes sim, é preço da liberdade pela solidão de viver em paz e sem luz de energia életricas que quando saem de corpos alheios é para te descarregar... o mundo te suga. e as pessoas te matam. mas todos estão unidos há um bem só. sobre'sofrer vivendo de sobrevivência ou riquezas volumusas, (umas soam ricas as vezes só na mente) mas sempre no conjunto do corpo e alma, independente dos valores que se criaram entre as mesmas raças. nenhuma paga a outra o que vale. e ninguem na realidade, que cheire o que feda, não é melhor que ninguém, *"os olhos, por enquanto, são as portas do engano; duvide deles, do seu, não de mim", eu me ajuntei, e assim como os animais não passo meu tempo olhando espelhos, caricatura mental só, fusão de conhecimento, "é preciso um pouco de lerdidão pra se ver a velocidade"...

Palavras as vezes nos assola de cadeias. prende-nos. imagina-se além delas suas realizações. o que é este jogo desencontrado procurando o fim de um limite... se é que pode um dia ter limite sobre as palavras escritas, ferre-se o limite! tudo pode ser descrito, mas experimentado nem sempre; é preciso ter "voiz da'imaginação" para se ter o presente, em meu desfazer se encontra esse viver-experimentado; falar no passado o que o presente nega é dar-lhe ao futuro toda sua forma e pilares, e sem sustentação me evoco a falar, dizer, e repitir poetazinhos de merda; "não precisamos descrever os olhares humanos" mas as reflexões são disparos que tem de serem miradas e dadas nos olhos e coração, é onde talvez se encontre os príncipios mais vacilantes deste tal humano, (até porque as mentes de hoje são mesmo de camarões, de merdas!) "tiro certeiro como bala que já cheira à sangue", o jogo oriental delas e das palavras é só pra compor a orgia... aos adiantes verso diferente a cada vítima.
O enganado jogo mental enlouquece. saiba mais bem sobre disso do que dos loucos. "é imprescindível admirar as vidas, as perípecias, a tosquera, o sublime,  a erudição, "os maiores do qual se dizem serem os grandes" e os menores que se sentem mais pequenos, sem ver o que é impermeável e está minando em sua estrutura me enlouuuquece!!!! porquê a vastidão pode ser curta, e estar mais próxima de sua loucura do que você. tudo é terrestremente sentido (por estes pés) quando não encaramos esses espelhos... mas ainda assim há de ver aqueles que se miram a ver-se diante deles, e se acharem parecidos, ou diferentes demais, (até me conecto com esses que parecem) e porquê existe uns que não se parecem com os demais? e a pirofagia de não ser ne ele mesmo? que não se olha no espelho... seria por estar mais pronto? __ faz-me olhar no espelho? ou por saber nitidamente como é... seus olhos vê mais que a semelhança de outros? diferente de tudo? no pensar. no agir. no mover. __ que desgraça é essa que se fez entre a gente... entre outros nada são. a ninguém pertence. desterro? trevas? sapiência de mortalidade obstante...  (e tudo são a si mesmo). valoridade individual nesse aspecto me confundi as estribeiras que estou tentando ferroar, entreabir, bisbilhotar e comer seu néctar... "meu bem tire tudo... tudinho... e se veja por meus olhos", será a mais bela e comovente visão que teras de ti, (te perderas em minhas peneiras filosóficas, que dispensa toda massa para ter alguns grãos valiosos), venha a este minerador dos escuros, vou marcar entre-lábios cada diamante sujo que tenho guardado sobre estes destinos de que bem sabemos não mais juntar amor e dor, nem que dessa vez preferir-mos ser amante, amor de vento em polpa, que bate nas velas e se apaga com o vento, distanciando-se das proximidades calorosas, aos árticos de nossos tropícos eu te desfiarei, serás uma manga madura pedindo para ser descascada'escaca'cascada, soltando leite pelas entranhas, amarguradamente rosa e amarela de fome se abrigando no gozo que te vence nas mais imprecisas horas de vidas que desconhece a ti, mas no caminhoso de espartame de um lobo apaixonado; só te sacrifíquei por mim. e o bem como a perfeição, não temo mesmo "que as pedras sempre se batem"... como ser que se preste, treino indefinidamente a domar essas onças dismitificadas, em posseção do universo, centradas nas trevas'de'terras'mar, onde o objeto mais usado é aquele que a manuseia.



Senhor, meu pai; __ porquê tantos filhos? porquê tantos irmãos? e porque "mãe só tem uma?" aí senhor, não tende piedade não. faz ruminar sobre essas fontes de rumores o galardão da improbabilidade... assim continua crescendo as atividades científicas. pela improbalbilidade e existência de Deus. bem'dizer a ciência só existe apartir de Deus. dessas criações misteriosas e sobrenaturais  o que tinhamos de exemplo antes era tudo conto de troía, bacanal misterios, bacanal de nascimento, bacanal do conhecimento, não verso à Bocage, só que "a putaria é a existência e o teor que engrandece a experiência de que somos do mundo", sacríficios e mortandades, cadenciação aos deuses mais imperfeitos, aos ritos mais incoparados, era muita coisa contra a vida, contra a super-polação, era para que tudo fosse de um só, ou que esse fosse aterrador de todos, ou que todos enfim julgasse esse, quem é o mentor desse conflito entre o homem e o universo? que lendária invasão é esta que não se aperfeiçôa, se usa, trai e consente... só ela para embelezar este caos e deturpação eminente, contemplemo-as... são muitas putarias, e se me escuso sinto que meus temores já são de outros. como é bom buscar novos medos. novas perdições. saber que os fins realmente tem um começo. desde que ele seja desde o fim o seu mesmo. mas é assim que se acaba com as paródias simplistas e composições uniformes, "alguma criação tem de render", e os primeiros da ninhada podem sim, morrer brevemente. por descuído ou desnatureza. ou... nem todas nascem para ser mãe. umas são puta por assim dizer de natureza. e dedicação apenas a isso é os seus ótimos dias. os dias púrpuros e naturais... dos quais de hoje em diante herdo a missão de ser filho.

Adeus missões. até guerra. chega pessoas; que de longe as posso ver. as posso sentir bem mais que suas presenças talvez... talvez. (sou mágico de mim) a energia é tão positiva ao negativo deste lado que não posso ambientar mais nenhuma áurea, "aqui não se tem risotos e crepes a provar", taças quebradas e poucos talheres, um só lugar, um cinzeiro que se cabe um cigarro, é hora de um ser o todo, porque este um quis ser todo para se ter em um; __ e não funcionou não! foi uma merda, um descontentamento, uma treta de uma pá de zóio que, fiquei só matéria, estou a plantar espíritos para ver quais mudas voltarei a ter como sombra...

Humberto Fonseca

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