A meditação do falar
Um menino poeta,
Uma menina visionária,
Cresceram juntos,
Apartados de muitos.
Poucos anos de amizade,
Transformaram-se,
Em séculos,
De respeito.
Você é tão especial,
Que meu silêncio não me incomoda,
Apesar das frases, pensamentos, palavras,
Saltarem,
Do coração para os olhos...
Se meus olhos,
Contido, incontido,
Contigo falam em silêncio,
É a timidez do meu carinho em desalento.
É a cor que falta ao "artista tímido",
É a poesia escondida sem entrelinhas,
É a notícia de que um encontro nosso,
Relembram vários encontros.
A saudade nunca se aparta,
Um minuto, uma hora, um dia, um mês, um ano,
Quantos anos?
Já foram e vieram tantos...
Para que serviria contar o tempo ao teu lado?
Seria esta a própria perca de tempo.
O que falar,
Quando se tem muito a dizer,
O que mentir,
Quando se tem muito a sentir,
O que viver,
Quando parece que uma parte da minha vida,
Está em ti.
A memória,
Louca sentimental,
Me argumenta.
A meditação,
Exige de nós mais que empatia,
É a concentração própria,
Na bondade de ser,
Pertencer, esquecer, renascer,
Crescendo no íntimo,
A inefável exposição,
De que não somos nada,
De que somos tudo,
Quando nos colocamos,
A disposição de sonhar,
Para viver nosso pequeno mundo...
Me perco,
Me encontro,
Não procuro soluções,
Quando sinto,
Que tudo no meu coração,
Está resolvido.
Humberto Fonsêca
Um menino poeta,
Uma menina visionária,
Cresceram juntos,
Apartados de muitos.
Poucos anos de amizade,
Transformaram-se,
Em séculos,
De respeito.
Você é tão especial,
Que meu silêncio não me incomoda,
Apesar das frases, pensamentos, palavras,
Saltarem,
Do coração para os olhos...
Se meus olhos,
Contido, incontido,
Contigo falam em silêncio,
É a timidez do meu carinho em desalento.
É a cor que falta ao "artista tímido",
É a poesia escondida sem entrelinhas,
É a notícia de que um encontro nosso,
Relembram vários encontros.
A saudade nunca se aparta,
Um minuto, uma hora, um dia, um mês, um ano,
Quantos anos?
Já foram e vieram tantos...
Para que serviria contar o tempo ao teu lado?
Seria esta a própria perca de tempo.
O que falar,
Quando se tem muito a dizer,
O que mentir,
Quando se tem muito a sentir,
O que viver,
Quando parece que uma parte da minha vida,
Está em ti.
A memória,
Louca sentimental,
Me argumenta.
A meditação,
Exige de nós mais que empatia,
É a concentração própria,
Na bondade de ser,
Pertencer, esquecer, renascer,
Crescendo no íntimo,
A inefável exposição,
De que não somos nada,
De que somos tudo,
Quando nos colocamos,
A disposição de sonhar,
Para viver nosso pequeno mundo...
Me perco,
Me encontro,
Não procuro soluções,
Quando sinto,
Que tudo no meu coração,
Está resolvido.
Humberto Fonsêca