Ondas
Espiritualizado,
Sem religiões,
Nem roupas...
Em torrentes,
Ao lembrar,
Os poemas tristes,
Infelizes, ávidos,
De Luís Delfino.
Dia gélido,
Abjuro lembranças,
Na paragem,
Sobre as areias,
Acessível à navegação do poema.
Introspectivo, mudo intocável,
Subjetivo de verdades,
Sobrevoando o meu estado rarefeito.
Envolvido, voraz,
Nessa nobre hipótese,
Do possível e impossível.
Beijando teu corpo,
Em tuas e minhas,
Ondas sem destino.
Humberto Fonseca
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