A Dor Pelas Críticas
Perdido estava este velho poeta ouvindo uma discussão de dois seres que observamos, isso naqueles dias que conseguimos tirar os fones de ouvido e tentar não se conectar com as ideias erradas que as pessoas parecem quere induzir, não se comenta mais sobre as vidas e os sentimentos, mas parece que todo assunto exterior que chega até nós é por puro prazer, luxuria, abundância, e todos os remorsos interiores sendo explanados com falsas revoltas e reviravoltas.
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_ Como assim você não pode saber o que faço, e dizer o que entende?
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Pensava ele ainda com todas suas técnicas e ministrações de sabedoria. O ser humano parece não se limitar ao ataque da "copiação" e "condenação" aos que fazem ou realizam seus trabalhos com artes puramente essenciais e completamente originais.
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_ Mas podemos fazer algo antecipado, bem pensado, comunicando a todos, acho que assim dá para se atingir o alvo.
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Pois bem, o erro se enumera sem ter a capacidade. Sem memorizar números, estudos, e principalmente a "integração das inteligências e experiências". Neste mundo de sabedorias medianas e aplicações de recursos em plenamente exercer as capacidades.
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_ Só que existe uma oportunidade. E a verdadeira ação não é o foco. Podemos fazer um ato teatral e difundir aos nossos que está realmente se priorizando um trabalho de referência e qualidade.
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Certas horas, precisamos realmente estar calados. Observar até onde vai estes "estilômetros" incapazes da serenidade e paz interior. Incapazes de criarem tumultos, hábeis nas "artes dos acertos", "concertos", "reparos", bando de tapa-buraco das nossas relutantes causas.
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_ Sabe, pensei em fazer algo inédito. Mas ai, a gente avisa toda mídia local. Assim a gente vai sair bem na foto e fingir que estamos trabalhando.
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No Brasil os verdadeiros prepotentes são os donos dos negócios e simplesmente não tem vergonha de exercerem a falta de talento e capacidade perante o hedonismo violento do qual estamos lutando dia a dia. Sofremos preconceitos ao simplesmente explanar as caras largas com todas as letras, e cedilhas o que pensamos sobre a situação.
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_ Pois bem, vamos fazer assim. A gente se organiza, e depois avisa os manos. Tudo vai ser um sucesso de público, de manchetes, e continuamos erguendo nossas bandeiras políticas em busca daquele tão sonhado cargo.
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É a covardia nua e crua seguindo a população que segue pagando sua própria condenação. Continua sofrendo na mão não apenas de seus gestores principais, mais também dos assessores, secretários, interlocutores políticos, que simplesmente não enxergam as possibilidades além de sucesso próprio e falcatruas.
Quando alguém no Brasil, resolve fazer algo para possibilitar ao povo uma mudança social impactante, se inicia as perseguições, as intimidações "algumas seguidas sem vergonha alguma" e outras "simplesmente veladas", ou ainda, continua-se uma "peregrinação atrás do atual percurso das mudanças para intimidá-lo ou corromper", e assim vamos vivendo nos meios dos pesadelos e tentando mostrar a "Dignidade Acima de Tudo", independente de quem manda nessa porra!
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_ Então, podemos organizar as ações, e assim desativar os possíveis impactos que uma força brutal ou talentosa venha ameaçar o legado criado a muito sangue e crueldade.
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Recoloco os fones de ouvido... Deixo minhas vistas correrem pelas vistas da janela, os campos se mostram plenamente belos entre as montanhas e céu límpido no fim de tarde... Fecho todas minhas antenas e conexões com este mundo exterior de falácia e corrupção, pois sinto que sequer suportam minhas ideias quanto mais minhas opiniões, experiências, conhecimentos... E Porque simplesmente além de sentirem "A Dor Pelas Críticas", eles não estão prontos para guerra, mas querem sempre manter-se na posição de enxuga-gelo, enchendo-pneu-de-trem, no hábito do cachorro do rabo-fino, que come e saí fora.
Quando a gente vê que todos esses diálogos são resultantes de táticas improdutivas e tempestuosas para simples aparecimento, não nós resta resolução, em seguir trabalhando, lutando, questionando, dignificando, honrando os compromissos com nossa autoridade pessoal.
No Brasil,
A dor intelectual,
É municipal, estudual, federal,
De barreiras e muros infindáveis,
De senhores que não podem ser questionados,
Mas que são piores que putas,
Todos eles aliciados, seduzidos, vendidos, malfadados,
Esperando a mera oportunidade, de aparecer,
Fazer política, acabar com a reputação dos bons,
E construindo acima de todo,
As novas hierarquias de falsidade e poder.
Humberto Fonseca
"Músico, poeta, artista, ativista social, revoltado por tanto questionamento e falta de organização, entendimento, estudo, e principalmente, de ver tanta gente corrupta criando a desordem nas diversas esferas e camadas sociais".
#VÃOSEFUDER